Parte 2
Título: “Saída do corpo”
Título: “Saída do corpo”
“Vinte e nove, no estado intermediário da vigília para o
sono, ouvia tudo com certa emoção. Despertou, entretanto, abruptamente, e se
lembrou das palavras de Fernando.” – página 73
“Com as mãos e a mente trabalhando síncronas, Miramez
desligou Vinte e Nove do corpo físico e este começou a flutuar acima do soma
com certa dificuldade.” – página 74
Toda vez que "desdobramos" sempre tem um mentor, um guia, um amparador ajudando no processo. Nunca fazemos por nós mesmos, no sentido de estarmos sozinhos nesse processo. O que acontece é que as vezes não os vemos. Isso já foi explicado anteriormente.
“És um encarnado, por conseguinte, poder fornecer aos
companheiros doentes uma cota de energia, que podemos chamar de magnetismo
animal, com mais facilidade do que poderíamos obter no plano espiritual.” –
página 74
Temos certos fluidos que no mundo espiritual são necessários. Um fluido animalizado.
“Enquanto mantivesse aquelas vibrações, conviveria conosco
visivelmente.” – página 75
Sintonia vibratória.
“De todos, porém, os que reputamos os piores, eram os
obsessores que não largavam suas vítimas, sugando as poucas energias que lhes
restavam.” – página 75
Eles aproveitam desse fluido quando estamos em sintonia com eles.
“No entanto, quando ele viu aquela jovem mulher adentrar
pelo quarto, mudou completamente o comportamento emocional. Os seus olhos
vibraram em faixa diferente. A moça, a passar perto dele com um perfume
agradável e um quê que fascinava, deixou o candidato à viagem astral
consciente, como que hipnotizado. Sua mente fixou-se somente naquela bela
mulher e começou, mesmo no ambiente de equilíbrio, a formar pensamentos
inferiores. Quando alguns de nós nos dispusemos a interceptar suas ideias,
Miramez, com seu olhar catequizou-nos, dizendo:
- Não interrompamos agora o que ele faz conscientemente,
Vinte e Nove já tem bastante conhecimento para que, por si mesmo, se eduque.
Não devemos forçar nem agredir consciências que ainda não estão preparadas para
tal mister. Isso é um direito que ele tem, de aproveitar ou não as lições
imortais do Bem; o mérito é somente dele, logo, é dele a escolha de sua própria
conduta. Se nós o impedirmos desse gesto, ele nunca se esforçará em outros
eventos e ficará esperando que alguém o faça por ele. Isso não é justo; não é
da lei.” – página 76
“...as energias genésicas. E, ainda mais, no mesmo momento,
chegaram àquele quarto duas criaturas desencarnadas, com trejeitos que não
merecem comentários, quase sem roupas e envolveram Vinte e Nove, saindo com
ele, aplicando todos os seus recursos de corrupção, sem saberem que estavam
sendo vistas pelos amigos da Luz. Beijos e carícias aplicadas nos pontos
sensíveis das emoções daquele irmão e ele, tomado de entusiasmo, nem se
lembrava mais daqueles que o estavam amparando desde o princípio da noite.” –
página 76 e 77.
Sintonia, ponto negro.
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